Bares e restaurantes reclamam de exclusão na reabertura de SP

Associação que representa o setor publicou nota contra o Plano São Paulo, que não permite, ainda, a retomada da categoria na capital e na Grande SP

    • Do R7

Bares e restaurantes, na fase 3 da retomada, só devem voltar a partir de julho

ANDERSON LIRA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO- 28/05/2020

A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurante) de São Paulo publicou nota nesta quinta-feira (28) contra o plano de retomada econômica gradual do estado. A principal crítica da associação é que estes estabelecimentos já estariam prontos para a reabrir após mais de dois meses de quarentena em São Paulo.

O Plano São Paulo, anunciado na quarta-feira (27), coloca a retomada condicionada à fase da pandemia em que as cidades estão. A cidade de São Paulo, na fase dois, não teria ainda a capacidade de iniciar o processo de retomada destes estabelecimentos.

A volta de bares e restaurantes está liberada apenas para os municípios que estão na fase 3, o que não inclui nem a capital, nem a Grande São Paulo, nem a Baixada Santista. Como a reclassificação dos municípios por fases ocorrerá a cada 14 dias, contados a partir de 1º de junho, a associação prevê que só retomará as atividades nas principais cidades do estado a partir de julho,  No entanto, alega que “poucos setores estavam tão bem preparados para reabrir as portas, segurança alimentar e evitar contaminações”.

Mapa de SP de acordo com as fases da retomada

Reprodução

A Abrasel ainda afirma que a categoria está entre os setores mais prejudicados pela crise, e que por isso deveria ser encarado como prioridade na volta das atividades econômicas. “Cerca de 20% do setor quebrou no estado de São Paulo, são cerca de 50 mil estabelecimentos, 100 mil pequenos empresários e mais de 300 mil funcionários, todos perderam seu ganha pão. É certo que até a fase 3, esses números poderão duplicar”, diz a nota.

Bairros centrais e isolados de SP têm menos óbitos por Covid-19.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a cidade de São Paulo mostra padrões incomuns de infecção entre seus bairros. Enquanto grande parte dos bairros com mais moradores vítimas da covid-19 estão nas bordas da cidade ou próximos a regiões periféricas, o levantamento entre os distritos com menos óbitos revela alguns bairros “isolados”, nos limites do município, que foram pouco afetados pelo vírus. É o caso de Marsilac, no extremo sul de São Paulo, com 5 óbitos registrados até o dia 20, segundo boletim epidemiológico da prefeitura .

 

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